Decisão foi proferida pelo Juiz de Direito Dr. Helder Carvalho Lisboa, nesta ultima Terça Feira (16), e dá prazo até o dia 23 de Agosto do corrente ano ás 20 horas para que a área de 297.020,15m² seja desocupada pacificamente.
A equipe constatou ainda que os assentados vem utilizando parte do imóvel sem qualquer autorização dos órgãos ambientais do Estado, em total degradação do meio ambiente local.
Como as negociatas de lotes vinham sendo realizadas de maneira irregular, os fiscais constataram que o ato de esbulho do patrimônio estadual implica transgressão da ordem pública e viola o direito de propriedade acarretando danos ao desenvolvimento das políticas públicas estatais de cunho habitacional e imobiliário.
Em um trecho das alegações do Juiz para acatar o pedido de reintegração, o magistrado descreveu: "No caso dos autos restou provado que o autor é possuidor também legítimo proprietário do imóvel objeto do litígio, havendo fortes evidências de que os réus invadiram o bem como se possuidores/proprietários fossem".
Ainda na justificativa Dr. Helder explicou o seguinte: "O esbulho praticado ficou comprovado através da presença dos autores na área, o que por certo dificulta e impede a implementação da política habitacional, especialmente pelo fato de que a invasão perpetrada ocorreu sem o consentimento do titular do direito do bem e ao arrepio de qualquer cadastro prévio".
Por mais cruel que muitos possam achar a decisão, o terreno citado que não é pequeno virou alvo de negociatas políticas através de uma mulher que se diz líder dos sem teto, porém, nem no local reside, por isso seu nome se quer foi citado na decisão. Iludidos pela própria ganância a maioria pagou para uma suposta divisão dos lotes, e também para que fosse aberto ruas por todo o loteamento, sem ao menos terem visto um documento se quer que comprovasse o direito ao terreno.
Agora, após muitos ter sido pressionados pela tal líder a construir casas para ganhar o lote e morar no local mesmo sem ter energia elétrica e água encanada, a decisão vai lhes causar um enorme prejuízo, porém, uma esperança ainda reluz no fim do túnel, já que o Governo do Estado ao pedir a desocupação informou á justiça que pretende destina a área um projeto de microparcelamento urbano que se encontra em fase de conclusão, no qual contemplará 709 (setecentos e nove), unidades de lotes unifamiliares para atender somente famílias consideradas de baixa renda (moradia popular).
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