Vencer na loteria pode não ser questão apenas de sorte, mas de malandragem. Um vencedor foi preso e está em julgamento acusado de adulterar as máquinas responsáveis por fazer o sorteio de números, fazendo com que ele mesmo seja o vencedor.
Imagens do sistema de segurança de uma loja mostram o acusado comprando o bilhete de loteria premiado um mês depois da adulteração — algo proibido desde o início, pois ele era funcionário da empresa. Tipton negou que fosse ele, mas a placa do carro do consumidor bate com a de um veículo alugado pelo rapaz e registros telefônicos também indicam a presença do réu na cidade, apesar de ele afirmar que estava em outra localidade.
Um golpe de mestre (do crime)
O problema é que os números do programa Random Number Generator são sorteados em uma máquina bastante segura, que fica em uma sala fechada com paredes de vidro, acessível por duas pessoas ao mesmo tempo, com gravação constante de vídeo e sem qualquer conexão com a internet. Esse é o argumento do advogados de defesa: como ele conseguir fazer a malandragem?
Tipton sairia livre da acusação por conta dessa informação, mas ele mesmo foi visto na sala de segurança horas antes de efetuar a compra. O motivo? Alterar a data e a hora dos computadores e mexer no sistema de câmeras, que naquele dia gravaram somente um segundo por minuto, em vez de operarem normalmente.
Quatro funcionários que tinham acesso ao sistema vão testemunhar e alegam que não mexeram no sistema — o quinto é Tipton, que será julgado.
A história fica mais obscura
Shaw, por sua vez, foi contratado por Robert Clark Rhodes II e um segundo elemento, interessados em retirar um bilhete de loteria de forma totalmente anônima — sem revelar a identidade ou como efetuaram a compra até mesmo para os organizadores. Para desespero dos criminosos, o prêmio nunca foi retirado porque o pedido de privacidade foi negado, mas a investigação começou a partir da desconfiança das autoridades. Conversas posteriores concluíram que Tipton e Rhodes estudaram juntos na faculdade e trocavam chamadas telefônicas frequentes.
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