Com minoria no parlamento, novo governo não garante melhorias a cristãos

As
pesquisas realizadas antes das eleições, em Mianmar, mostram que os
partidos ligados às minorias étnicas e religiosas estão perdendo, o que
indicou a vitória da líder da oposição Aung San Suu Kyi. De acordo com a
comissão eleitoral do país, a Liga Nacional de Suu Kyi para a
Democracia reivindicou 134 assentos na Câmara, mais 77 assentos para
cargos superiores. Atualmente, há 664 assentos no total, sendo que 1/4
deles está reservado para os militares.
Inesperadamente, apenas seis partidos étnicos
ganharam assentos até agora, um número muito menor do que muitos
observadores aguardavam. Paul Hawi Ying, um parlamentar cristão do
Partido Progressista Chin Chin, disse que seu partido sofreu perdas
inesperadas. "O slogan da Liga Nacional tem sido espalhado por todo o
país, vejo que não temos chance de vencê-los", reconheceu Paul.
A minoria cristã no país vive em áreas mais
carentes, em todos os sentidos, e o governo não têm olhado para essa
situação e por mais que a que a nova parlamentar se empenhe, o cenário
não irá mudar em um futuro próximo. Antes das eleições, Suu Kyi enviou
uma carta para o presidente pedindo um diálogo de reconciliação
nacional, mas agora, no poder e com maioria parlamentar (apenas 40
deputados são de sua base aliada) não tem como saber se ela terá força
política para cumprir o que prometeu em campanha.
Portas Abertas
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