Como a prefeitura divulgou a data de
28 de Junho para o início da temporada oficial de veraneio do
município, alguns empresários considerados a Classe Média Alta da cidade
de Tocantinópolis e alguns de Porto Franco (MA), se adiantaram e estão
construindo suas próprias praias particulares, levantando barracas onde
aparece uma ponta de areia no meio do rio.
Pelo
menos seis já foram construídas no local da antiga praia do meio, todas
particulares, e depois que essas primeiras foram erguidas, começou uma
corrida contra o tempo, onde muitas pessoas que também querem um pedaço
de praia já encomendaram as suas.
Um dos responsáveis por construir as barracas de veraneio, conhecido como "Zé Ladeira",
relatou que cobra entre R$ 350,00 a R$ 400,00 para levantar uma barraca
bem firme, que aguente o sobre e desce do Rio no meio da semana. Esse
valor sem a retirada das palhas que devem ser compradas pelo
proprietário do empreendimento. Depois disso, pronto, é só navegar pelo
Rio e procurar um local para a construção rústica.
Como diz a máxima: "Quem pode, pode..."
pois levando-se em conta que para chegar ao local da Barraca tem que
ter uma embarcação, o sonho de se ter um lugar ao sol com uma sombra
para descansar não é para qualquer um, mas, está ao alcance de qualquer
mortal, mesmo quem tenha apenas uma simples canoa, o que não é para
qualquer um, também poderá construir a sua própria ilhota paradisíaca,
haja visto que não há nenhuma fiscalização que impeça essas construções.
Agora ficam algumas perguntas no ar:
Quem vai ficar responsável pelo
lixo que será produzido nessas barracas? Quem vai fiscalizar para que
esse lixo não seja apenas "deixado descer" Rio abaixo?
Quando terminar a temporada, vão
pagar para retirar as palhas e madeiras do local, ou vão apenas esperar
o Rio encher para levar tudo?
Quem irá cobrar as medidas de defesa da natureza no loteamento do Rio?
E se o povão resolver ir visitar a praia onde as barracas estão construídas, vão poder usá-la?
O que já sabemos é que esses locais que
estão sendo construídos para o lazer, deverão ser usados para diversão, e
diversão sem a ingestão de bebidas alcoólicas são poucos que gostam.
Também é da sapiência de todos que há uma lei que proíbe condutores de
embarcações de pilotarem após ter consumido bebidas alcoólicas, porém a
fiscalização aqui nesse trecho do Rio Tocantins é quase nula, então a
verdade é que o rio virou um território sem lei com invasão de
barraqueiros.
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