Gutemarques de Jesus Silva de 26
anos foi alvejado por vários tiros de pistola .380 na casa onde o mesmo
residia na Rua 21 de Setembro na Vila Antonio Pereira em Tocantinópolis.
O
crime aconteceu por volta das 23 horas desta sexta feira (16), e além
de Gutemarques, um outro rapaz, vizinho da vítima também foi alvejado
com um tiro na perna e não corre risco de morte.
Segundo relatos de vizinhos, Gutemarques
de Jesus se encontrava na porta da residência, quando um indivíduo
chegou em uma motocicleta preta ainda não identificada para comprar
drogas. Negão teria saído de dentro de casa para atender o suposto
cliente que lhe pediu algumas porções de "Crack",
foi quando Gutemarques entrou novamente na residência para buscar o
entorpecente, e ao retornar, quando foi entregar a droga, foi recebido a
balas pelo individuo, que efetuou 13 disparos, dos quais pelo menos
sete acertaram a vitima, sendo que três foram na região da cabeça.
Os
tiros foram ouvidos em toda a vila, o que fez com que vários moradores
acionassem a polícia militar via 190, e quando os policiais militares
chegaram ao local da ocorrência, a vítima ainda parecia estar viva, e já
estava sendo socorrida por familiares que chegaram imediatamente após
os tiros.
Negão foi transportado para o Hospital
Municipal José Sabóia onde recebeu os primeiros socorros, porém, não
resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Um morador vizinho a casa de
Gutemarques de nome Marcos Vinicius Gomes Pereira de 20 anos, que estava
sentado numa calçada na hora do tiroteio também foi alvejado com um
tiro na perna e foi socorrido até o hospital e passa bem.
Na
casa de Gutemarques a PM encontrou 52 pedras de crack, mais uma porção
da droga; 16 papelotes de maconha, meio tijolo da mesma droga prensada;
R$ 171,00 (Cento e setenta e um reais), em notas de 2, 5, 10 e 20 reais.
O delegado Regional Dr. Tiago Daniel
compareceu no local da ocorrência, juntamente com a pericia, e lá
realizaram os primeiros trabalhos de investigações sobre o assassinato.
Todo o material apreendido foi
devidamente apresentado na Delegacia Regional de Tocantinópolis,
juntamente com 13 capsulas das balas da pistola usada no crime.
Vida Pregressa
Gutemarques
de Jesus Silva, apesar de ter sido criado por pessoas de boa índole em
Tocantinópolis, optou pela vida do crime, e desde a adolescência era
detido pela polícia por cometer atos infracionais. Quando completou a
maioridade penal, Negão foi preso vários outras vezes, e por seus
inúmeros crimes foi condenado a cumprir pena, onde passou vários anos
preso, saindo da Central de Prisão Provisória de Gurupi em julho deste
ano, por força de um alvará de soltura expedido pela Juíza Drª. Joana
Augusta Elias da Silva, que na ocasião o colocou em Regime Aberto com
algumas condições nos quais uma delas seria que o mesmo participasse de
cursos de capacitação, profissionalização ou alfabetização junto ao
Senac/Sesi/Sesc/Sine, com comprometimento de frequentar e fazer total
aproveitamento do curso, caso contrário o mesmo perderia a regalia do
regime aberto.
Mesmo estando sob observação,
Gutemarques voltou a ser preso no ultimo dia 10 de Setembro quando o
mesmo foi abordado por uma viatura da Força Tática da Polícia Militar,
quando se deslocava numa motocicleta juntamente com um elemento de nome
Tiago Carneiro Gomes conhecido como "Tiago Ventão", no qual com a dupla,
foi encontrado um revólver calibre .32 de numeração 18415, com seis
munições, sendo duas intactas e quatro deflagradas.
Gutemarques entrou para a estatística de
assassinatos registrados em Tocantinópolis este ano, sendo que o mesmo é
a terceira vítima deste tipo de crime em 2015.
Outros Assassinatos
As outras duas vítimas de homicídio
deste ano em Tocantinópolis foram Alessandro Fernandes Ferreira
conhecido no mundo do crime como "Ratinho", que foi morto a tiros no dia
08 de Julho, sendo este o segundo assassinato do ano, e o primeiro
aconteceu na aldeia indígena Cipozal, onde a senhora Brandina Panhkhé
Carvalho Apinajé de 39 anos, foi morta com um golpe de faca no peito
aplicado por Noracy Ribeiro, que foi presa dias depois de ter cometido o
crime.
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