sábado, 18 de fevereiro de 2017

Em Tocantinópolis: Curso de Pedagogia da UFT discute Educação e Envelhecimento. Confira



As pessoas ainda não se conscientizaram da importância da educação para mudar o paradigma de velhice. Com o objetivo de inserir novos conceitos acerca do Envelhecimento Humano, a Universidade Federal do Tocantins, Campus de Tocantinópolis, por meio da Disciplina Educação e Envelhecimento, do Curso de Pedagogia, ministrada pela profª Drª. Fabíola Andrade Pereira, tem estabelecido novas perspectivas com relação à temática.
Como sabemos, a expectativa de vida no Brasil tem aumentado significativamente nos últimos anos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida do brasileiro passou de 75,2 em 2014, para 75,5 anos em 2015. Entre 1940 e 2015, o índice teve aumento de 30 anos, passando de 45,5 para 75,5 anos.
Isso demostra que a população brasileira está vivendo mais e consequentemente, o índice de pessoas idosas tende a ser maior. Visando despertar um olhar mais atendo para a envelhecimento humano, tendo como princípio a educação, Fabíola Pereira ao longo de sua carreira docente na UFT, tem proporcionado inúmeras discussões atreladas ao tema, proporcionado maior conhecimento aos acadêmicos, bem como aos próprios idosos, os quais tem participando ativamente das discussões.
Objetivando a inserção de novas ideias, durante o encerramento do semestre letivo, idosos da comunidade e acadêmicos da UFT, tiveram a oportunidade de trocar experiências, relatando de forma dinâmica, conceitos adquiridos com relação à disciplina no decorrer das atividades desenvolvidas no Campus.
Para os idosos participantes do encontro, o momento foi único, pois estabeleceu uma maior aproximação com os jovens, bem como a interatividade com os demais participantes. “Estou muito feliz de estar aqui. Me sinto muito bem em poder estar novamente participando desses encontros. Quando estou aqui, esqueço dos meus problemas, pois diante da alegria de estarmos reunidos, os problemas são esquecidos”, destacou Dona Áurea, de 69 anos.
“É um momento de interagir entre jovens e idosos, onde descobrimos que as nossas diferenças são apenas na idade. Tivemos muitas evoluções com os jovens e vice-versa, e partir de então, percebemos que podemos viver melhor e sermos vistos como pessoas da sociedade. Somos idosos mais somos felizes. Estamos vivos e podemos desenvolver juntos esse país”, pontou Maria Aparecida, de 63 anos.
“A disciplina surgiu em razão da necessidade que senti em inserir no curso de Pedagogia discussões relacionadas ao envelhecimento humano. Questões estas que tiveram um pontapé inicial com a implantação da Universidade da Maturidade (UMA). O contato com os idosos e com a literatura acerca do tema nos permitiu trabalhá-lo de forma interdisciplinar, buscando primar pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, o tripé que sustenta a universidade”, ressaltou Fabíola.
Fabíola conta que a disciplina já fora ofertada outras vezes, e que na oportunidade, foram trabalhadas em parceria com os professores Filipe Grangeiro e Denise Brigel, ambos do Curso de Educação Física. Parceria que permitiu o enriquecimento de forma significativa para as discussões entre diversos conceitos acadêmicos.
“Temos como fruto desse projeto vários trabalhos acadêmicos apresentados em eventos científicos, como por exemplo, artigos, trabalhos de conclusão de curso e projetos de mestrado e doutorado. Isso me faz acreditar que esse trabalho tem sido válido. O próximo passo é tentar inserir a disciplina no curso como obrigatória, para assim, permitir a um número maior de estudantes, o contato com a discussão sobre o processo de envelhecimento humano”, finalizou.

Fonte: Dirceu Leno / Ascom Prefeitura

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